Muitas vezes o homem se julga superior sem perceber o quanto é pequeno perante a imensidão do universo que o circunda e o quanto é efêmero sua existência.

Micrômegas é um gigante que cansado do tédio em seu planeta e as condições que o limitavam foi então viajar de planeta em planeta para completar a sua educação de espírito e de coração. Nota: em seu planeta os habitantes têm quase mil sentidos; vive se em média um milhão e cinqüenta mil anos e mesmo assim se queixam da efemeridade de suas existências. Dessa forma o conto continua com a meditação sobre o homem, suas crenças, costumes e instituições (vale à pena lê-lo, é curtinho).
Refletindo um pouco da idéia do conto e transportando esta sistemática colocada por Voltaire para nossos dias, considerando também que para uma construção mais harmônica de uma sociedade tem que haver colaboração dos indivíduos, pois sem colaboração não há evolução, vemos que o homem tem um papel decisivo quanto à existência de um futuro como também às atitudes tomadas por ele.
A evolução também é democrática, além de ampliar tudo o que já existia e agregar valores, TANTO PARA O BEM QUANTO PARA O MAL, ela nos trás algo de novo: para se pensar, modificar ou descartar.
DANDO UMA DE MICRÔMEGAS.
Bom, já que não é possível (por enquanto) viajar por aí de planeta em planeta para se livrar do tédio , contentemos em observar uma expressão artística mais recente a Nanoarte. Aqui no caso deixemos o macro e iremos para o micro, isto é, para uma dimensão menor que 100 nanômetros
O interessante é a semelhança das pequeninas formações dos processos físicos e químicos com algo do mundo da nossa percepção
...é incível como o que está no macro está também no micro - e vice-versa. Quanto mais ampliamos nossa visão, para o cosmos e para os fractais, mais percebemos que a totalidade é feita de hibridismos que, variados em muitos aspectos, seguem também padrões que se reiteram... Que lindo é este mundo, né?
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